segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

PROJETO DE ESTÁGIO: LEITURA, ESCRITA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS



JOSUEL DE SOUZA FERREIRA

PROJETO DE ESTÁGIO:

LEITURA, ESCRITA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS



Projeto de Estágio apresentado à disciplina de Estagio Supervisionado II, como forma de avaliação parcial, sob orientação da professora tutora Maria Rita Barbosa. Valor da atividade: 10,0


LEITURA, ESCRITA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS


INTRODUÇÃO


Nos últimos anos, vem-se aumentando a discussão sobre as dificuldades de aprendizagem inicial da leitura e da escrita que se arrastam desde a Alfabetização até o Ensino Médio. Em muitas pesquisas se constata que existe um domínio insuficiente para uso competente e efetivo da leitura e da escrita e necessária para a participação nas práticas sociais.

Diante dessa realidade o estágio supervisionado II, será desenvolvido buscando criar situações práticas de escrita, leitura e interpretação de textos viabilizando a aquisição das principais habilidades e competências exigidas na sociedade contemporânea.

Para Soares (2004) o uso efetivo e competente da tecnologia da escrita e da leitura implica em várias habilidades como:

...Capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos (...); habilidade de interpretar e produzir diferentes tipos e gêneros de textos; habilidade de orienta-se pelos protocolos de leitura que marca o texto ou lançar mão desses protocolos ao escrever (...) (In Ribeiro, 2004, p.92.)


Como vivemos em uma sociedade, muitas pessoas que assina o próprio nome é tida como alfabetizada, porem sabe-se não tem o domínio da leitura e de escrita, seja quando solicita que outra pessoa leia para eles, a bula de um remédio, uma receita culinária, seja, quando pede que um alfabetizado escreva um bilhete. Isso é um fato constante no Brasil, e entre os nossos jovens esse número vem aumentado cada vez mais, já que as poucas iniciativas existentes não são divulgadas, além de outros fatores que contribui para que esse índice se torne cada vez maior.

Consciente das problemáticas e dos desafios de fazer com que nossos jovens tenham acesso à leitura e a escrita, nesse momento de reflexão da pratica em sala agora no Ensino Médio, será o momento de abordar de maneira geral, a importância da leitura e da escrita na vida de um individuo que precisa ser constante no acesso as práticas sócias que requer do homem uma fonte de conhecimento bem mais abrangente e eficaz.
Perante essas situações explicitas e observadas o estágio será desenvolvido possibilitando ao educando uma viagem ao mundo da escrita e principalmente da leitura possibilitando conhecer os mais distintos e inacessíveis e possíveis mundo da imaginação, além de posar sobre a sua própria realidade e refletir sobre ela.

JUSTIFICATIVA

De fato, toda língua tem o seu conjunto de regras, que merecem ser compreendidas por quem a estuda. Como todo organismo vivo, porém, as línguas e suas regras são passíveis de nascer e de morrer. As constantes trocas sociais encarregam-se de propor novos vocábulos, subverter estruturas linguísticas, desgastar expressões.

A partir da ideia de que o individuo precisa conhecer e desenvolver as habilidades linguísticas não só as provenientes da sua comunidade. É partindo desse ponto que surge a necessidade de buscar aprimorar a linguagem obedecendo à variedade padrão. Pretender engrossar a língua num conjunto de regras imutáveis é negar a dinâmica natural dessa instituição cultural que, como as demais criadas pelo homem, pode ser revista e atualizada.

Ler e escrever para os moldes ou normas do mundo moderno demanda agilidade, habilidade e precisão, necessitando que haja um domínio e velocidade de interpretação cada vez maior.  Assim, é na escola com propostas incentivadoras, desafiadoras e interessantes, com novidades e uma praticidade permanente, trazendo para sala de aula novos textos, curtos, engraçados e informativos para uma leitura com boa dicção do professor e daí partirem para propostas de escrita baseada na intermediação do que viu e ouviu.

O sentido da leitura na escola precisa ser realizado de maneira contundente, valorizando os conhecimentos prévios dos alunos, para que eles percebam que o ato de ler é algo prazeroso, principalmente no ambiente escolar. O processo de aquisição da leitura e escrita é algo que demanda tempo e dedicação por parte dos profissionais que atuam nessa área, principalmente porque ler e escrever não podem ser atos isolados que não mantenham uma relação de coerência com o sujeito que aprende.

O contato com o texto se faz necessário desde o primeiro momento da vida escolar do indivíduo, e é a partir dessa interação que o sujeito passa a perceber o significado da linguagem escrita e interpretar de maneira proveitosa compreendendo os códigos linguísticos e descobrindo um mundo de sonhos e fantasia através do ato de ler.

OBJETIVOS GERAIS:

Realizar o estágio de regência de sala de aula e de elaboração de um Plano de Ação para um dos anos Finais do Ensino Médio, e aplicar o projeto de estágio para uma formação teórico-prática em relação ao perfil do professor reflexivo e pesquisador.
Apontar as dificuldades e facilidades em relação às atividades práticas do curso de Letras, analisando a importância da prática do estágio na formação profissional do futuro docente e buscando explicitar seu posicionamento frente à importância do planejamento na docência.
Fortalecer dentro do espaço escolar o contato dos alunos com a leitura e a escrita buscando interpretar os diversos tipos de texto em diversas situações, além de promover a interação na troca de informações entre professor e aluno.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Estimular a leitura para ser uma prática constante, tanto no ambiente escolar quanto fora dele, capacitando o aluno a conhecer os códigos escritos, para saber o que se refere à idéia central da leitura, e  de mostrar que a leitura é a principal ferramenta para seu crescimento intelectual, que possibilitara o debate em grupo acerca do significado e a importância da leitura e escrita no contexto da sala de aula, promovendo a compreensão e a interpretação dos textos lidos, através de estratégias diversificadas como: seleção, antecipação, inferência e verificação, procurando proporcionar aos alunos a oportunidade de interagir intensamente com o seu objeto de estudo.

REFERENCIAL TEÓRICO:

A busca por respostas sobre a indissociabilidade entre a teoria e a prática gera um movimento de valorização da pesquisa no estágio e a construção deste como atividade teórica instrumentalizadora da práxis (PIMENTA, 1994). Essa concepção visa a superar a perspectiva do estágio como momento de encontrar as verdades sobre a realidade da escola e da sala de aula, o que leva o estagiário buscar respostas para os problemas, avançando além de uma visão tecnicista do estágio com mera aprendizagem técnicas e de estratégicas. Nesse sentido,

a pesquisa no estágio, como método de formação de frutos professores, se traduz, de um lado, na mobilização de pesquisas que permitam a ampliação e a análise dos contextos onde os estagiários se realizam; por outro, e em especial, se traduz na possibilidade de os estagiários desenvolver posturas e habilidades de pesquisador a partir das situações de estágio, elaborando projetos que lhes permitam ao mesmo tempo compreender e problematizar as situações que observam (PIMENTA e LIMA, 2004, p.46).     

Nesse sentido fundamentar o estágio viabilizando um campo de pesquisa abrangente e dando ênfase as principais necessidades que possa teorizar de forma efetiva a prática em sala de aula e encerrar de frente essas problemáticas vivenciada pela maioria dos educadores é identificar
e trabalhar numa perspectiva de amenizar essas lacunas ocasionadas por falta de uma boa alfabetização.

Como se sabe, a sociedade tem-se transformado muito rapidamente nos últimos tempos, gerando a necessidade de adaptação aos novos desafios impostos pelos avanços tecnológicos. A aceleração das mudanças provoca no individuo um sentimento de ansiedade principalmente naqueles que estão inseridos no processo educacional. 

Com isso o processo de escolarização no Brasil vem enfrentando diversas dificuldades do ponto de vista do ensino-aprendizagem. Isso é comprovado a partir do ingresso dos alunos no Ensino Médio, principalmente por apresentarem pouca intimidade com um instrumento fundamental para o seu desenvolvimento intelectual.

Partindo desses pressupostos é necessário fazer uma reflexão da língua que é extremamente importante para proporcionar a oportunidade dos alunos conhecerem os aspectos formais da língua por meio da compreensão. É preciso que eles entendam as leituras para produzirem textos claros e corretos para a expressão oral eficiente. Tendo como pontos de partida fatos linguísticos da própria realidade do aluno, valorizando os conhecimentos prévios e valorizando o sentido da aprendizagem.

Isso se dá a partir de uma metodologia atraente que explorem os mais variados tipos de textos como: jornalísticos, literários, quadrinhos entre outras tipologias que ofereça informações  e  recursos expressivos  na aquisição do conhecimento.


Dentre todas as conquistas da aprendizagem escolar, certamente não há nenhuma etapa tão decisivamente estratégica quando se a domino do ato de ler. Sabe-se que a função social da escola é formar cidadãos reflexivos e conscientes do seu papel na sociedade. O processo de aquisição da leitura é decisivo na relação que o sujeito terá entre a escrita x leitura.

Ler e escrever demanda compromisso, competência e prática. Para isso, cabe o professor desenvolver proposta instigadora, partindo de ações que visam proporcionar um amplo progresso dos alunos. Assim, os estudos concretizam a partir do momento em que haja proposta e metodologias cabíveis a maneira de ensino e adaptada a realidade dos alunos.
Sendo assim, procuramos desenvolver algumas formas de trabalho com base em meios que promovam uma aprendizagem que valorize o conhecimento de cada educando envolvido nesse processo, dinamizando e dando ênfase a toda forma de conhecimento produzido por eles dentro e fora do espaço escolar.

A leitura e escrita, problema este que não se resume apenas no simples ato de conhecer as letras ou simplesmente os símbolos linguísticos, mas de traçarmos, inicialmente uma trajetória motivadora que conduza o ato da aprendizagem que inclua desde o simples ato de ver as letras em materiais impressos, perpassando a leitura apontada ou acompanhada paulatinamente, até o escrever. Este não seria o ponto culminante, mas de grande importância, que seria o marco referencial para trabalhar a interpretação como primeira forma escrita dotada de estabilidade no processo de aquisição da linguagem escrita.

Uma das maneiras de atingir este ponto seria a escrita do nome próprio.

O nome próprio pode considerar-se como uma palavra a mais, no mesmo nível de tantas outras; mas pode considerar-se como uma palavra singular, muito diferente de outras em muitos aspectos. O nome próprio escrito, ou assinatura, é parte da pessoa, de sua própria identidade. Provavelmente, através do uso da escrita do seu nome a criança descobre algumas das funções da escrita em geral, a de identificar objetos, lugares, etc.” (FERREIRO 1979: 240).

Estrategicamente, a justificativa de se trabalhar didaticamente a leitura e a escrita dos nomes dos alunos permitem aos professores uma avaliação regular dos jovens, consequente é curioso e assustador, mais a maioria ainda pecam na escrita do próprio nome. Outro aspecto importante é a programação das atividades; além de oportunizar uma aprendizagem bem próxima dos alunos, particular a cada turma, ligando o ensino a vivências realmente significativas, uma vez do uso quanto à temática, como à previsão dos progressos dos alunos. Diante de manifestações de posições machistas, alienadas politicamente, preconceituosas em relação à cultura das classes populares ou das suas possibilidades de aprender, etc., haverá uma atitude pedagógica explícita no sentido de adequar estas manifestações com o que se julga válido. 

Quando escrevemos, grafamos as palavras “por inteiro” e as separamos por espaços em branco, espaço estes que precisam ser ensinados e aprendidos na escola. Para isso é necessário que o professor leia em voz alta, identificando os sinais de pontuação ora por ele, ora pelos próprios alunos. O problema da leitura e da escrita parte de uma deficiência de alfabetização da criança que não consegue desenvolver as habilidades necessárias para entender o código lingüístico e acaba se frustrando durante a vida escolar. É preciso que a alfabetização seja entendida como um processo primário, e é a base inicial do contato do individuo com o mundo das letras.

Há duas formas segundo as quais comumente se entende a alfabetização: ou como um processo de aquisição individual de habilidades requeridas para leitura e escrita, ou como um processo de representação de objetos diversos, de naturezas diferentes. O mal-entendido que parece esta na base da primeira perspectiva é que a alfabetização é algo que chega a um fim, e pode, portanto, ser descrita sob a forma de objetivos instrucionais. Como processo que é parece-me antes que o que caracteriza a alfabetização é sua incompletude... (Tfouni, 1997, p, 15.).


Ao trabalhar a problemática da aquisição da leitura e da escrita da unidade escolar é preciso que o professor como ator principal conheça a realidade dos seus alunos, para que o processo de leitura e escrita aconteça de forma concreta. Segundo  as pesquisadoras da área:
    
Ferreiro e Teberosky “investigaram como a criança, aprendem a ler e a escrever. Essas educadoras contribuíram muito para que os professores pudessem ganhar clareza ao acompanhar o processo dos alunos fazendo intervenções que pudessem se apropriar da língua escrita e falada. Durante todo o processo dos alunos as crianças passam por várias etapas, nas quais pensam, entendem a escrita de forma diferenciada.” (FERREIRO, 1988, p.10).


Essa percepção de leitura e escrita em torno da aprendizagem da criança passa por várias fases até ganharem essas habilidades. Identificar o código linguístico como instrumento de efetivação da sua relação com o meio é compreender e dar um significado real a sua existência. Dentro dessa perspectiva a,

leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor de tudo que sabe sobre a língua: característica do gênero, do portador do sistema de escrita, etc.” (PCN Língua Portuguesa 1997, p.53).

De acordo com os parâmetros Curriculares Nacionais é preciso superar algumas concepções sob o aprendizado inicial da leitura, sobre o ato de ler, pois a leitura é uma atividade dinâmica e construtiva, que oportuniza aos alunos a reflexão e a criatividade como sujeitos ativos, pois o ato de ler é um processo complexo, que abrange compreensão proporcionada pela leitura e apresenta característica bastante diferente do “fala-ouvir.”

Pesquisa de Ferreiro (1978). Ela diz: “só a partir do momento em que a escrita da criança estiver alfabetizada é que ela irá se preocupar com a escrita ortográfica da palavra e buscar, na maioria das vazes, por si próprio, a forma convencional da escrita”. (p. 57) Processo e Metodologia da Alfabetização – 3° Período.  

Tornando afirmar aos educadores como diz Ferreiro “que o processo de alfabetização não é mecânico”. Precisamos ensinar aos alunos a decodificação das palavras e tornar o ato da leitura prazerosa para assim produzir conhecimento. Considerando a escola como um esforço social que tem por finalidade formar cidadãos aptos a inserir em seu cotidiano como atuante e participativo; a escrita torna-se essencial e necessária.

Faculta-lhes o desenvolvimento dessa habilidade orientando os educadores para a compreensão e a valorização dos diferentes usos e funções da escrita e nessa perspectiva leitura e escrita e interpretação são indissociáveis. Precisamos ser educadores no processo de alfabetizar para a leitura como Paulo Freire refere-se a verdadeiro educador que:

 “no processo de aprendizagem, só aprende verdadeiramente aquele que se apropria do aprendido, transformando-o em apreendido, com o que pode, por isso mesmo, re-inventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido - aprendido a situações existenciais concretas. ( Oficina de leitura 1996, p.84).

É preciso formar professores capazes de criar em cima do que aprendeu e também de reinventar, assim formar educadores interpretativos consciente de sua responsabilidade na formação integral do ser humano. A leitura oferece mecanismos de consolidação das informações para conseguirmos compreender um texto.

“A compreensão, o esforço para recriar o sentido do texto, tem sido varias vezes descritos como um esforço inconsciente na busca de coerência do texto. A procura de coerência seria um principio que rege a atividade de leitura e outras atividades humanas. Ora, um dos caminhos que nos ajudam nessa busca é o engajamento, a ativação do nosso conhecimento prévio relevante para o assunto do texto”. ( KLEIMAN, 2004, p. 29-30).


Ler e escrever demanda compromisso, competência e prática. Para isso, cabe o professor desenvolver proposta instigadora, partindo de ações que visam proporcionar um amplo progresso dos alunos. Assim, os estudos concretizam a partir do momento em que haja proposta e metodologias cabíveis à maneira de ensino e adaptada a realidade dos alunos. Sendo assim, procuramos desenvolver algumas formas de trabalho com base em meios que promovam uma aprendizagem que valorize o conhecimento de cada educando envolvido nesse processo, dinamizando e dando ênfase a toda forma de conhecimento produzido por eles dentro e fora do espaço escolar.

Aprender a ler e a escrever é apropriar-se do código linguístico gráfico e tornar-se de fato um usuário da leitura e da escrita. Portanto, mediante a esse conceito é que enfrentamos nas escolas um grande desafio, o de fazer com que nossos alunos sejam inseridos de fato no mundo da leitura da escrita e de interpretar o que leu.

Tendo em vista um trabalho realizado minuciosamente em âmbito escolar e voltado para sanar uma dificuldade que provoca inquietude, não só na comunidade escolar, mas em nós como vivenciadores da causa, compete-nos dizer que diante de carências emergentes, como essas, é que sobressai o profissional de qualidade com propostas inovadoras e ousadas, demonstrando ao mesmo tempo compromisso, habilidade e competência diante do seu fazer pedagógico, da sua escola, dos seus alunos e da comunidade.

Para tanto, necessita-se não apenas idéias, mas ações conjuntas e coordenadas, fundamentadas em um só objetivo: ver o fortalecimento dos seus alunos e o consequente reconhecimento da unidade de ensino, sendo referência na comunidade.  

 REFERÊNCIAS

Aprendizagem em classe popular.  GEEMPA. Porto Alegre, 1980 (Relatório de pesquisa).

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro
e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

FERREIRO E. e TEBEROSKY, A. – Los Sistemas de escrituras. en   el  desarollo  del niño  Madrid, Siglo Veintiuno Editores, El niño preescolar y su compreension  del  sistema de escritura. Direccion  General  de Educacion  Especial, 1979 b.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler; em três artigos que se completam. São Paul: Cortez, 1988,296p.

Pro-Letramento- Alfabetização e Linguagem – Ministério da Educação     Secretaria de Educação Básica – Brasília- 2007.
CD Nova Escola.

SOARES, Magda. Que professor de português que queremos formar? Boletim da Associação Brasileira de Lingüística, Fortaleza: Imprensa Universitária da UFC, n. 25, 2001.

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc. , Campinas, v. 23, n. 81, 2002.  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo>. Acesso em: 21  Ago  2007.

TFOUNI, Leda V. letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 1997.

Kleiman, Ângela Oficina de leitura teoria e pratica / Ângela Kleiman – 4ª ed., Campinas. SP: Pontes: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1996. 



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL



AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL


A avaliação tem sido o ponto prático em torno da produção acadêmica e das discussões acerca da dinâmica com que se trata a mesma na instituição escolar e fora dela. Assim, o presente trabalho vem demonstrar, com na Avaliação Institucional, uma das dimensões que favorecem a globalidade de verificação, de medidas e de juízos de valor sobre o trabalho pedagógico em instituições escolar pública municipal do município de Coração de Maria. Avaliação Institucional, já, em si, traz uma conotação de rigor científico colocado pela via do tratamento didático em sala de aula, além de suscitar o debate de ideias entre educadores profissionais e outros que veem na educação escolar perspectivas de formação e atuação, como os licenciados e outros estudantes. O objetivo divulgar resultados objetivados numa Instituição Escolar em relação a sua eficácia social, que se entende como atendimento à demanda da sociedade em sua função de ensinar, assim como sua estrutura funcional, se está adequadamente equipada material e fisicamente.


Avaliar é estarem envolvidos no processo das estruturas escolares materiais humanos, físicos e sociais. Para se avaliar tem que haver um pré-requisito de qualidade e de objetivos e metas a serem alcançados, além de questionamentos que demonstrem caminhos a serem seguidos e julgados. Enquanto professores deveram saber o que avaliar:


  • Avaliar a questão do ensino e aprendizagem do aluno e a compreensão dos conteúdos selecionados para as competências e habilidades;
  • Avaliar as competências que os professores exercem na função determinada ou na área de formação de cada um deles;
  • Avaliar a Escolar em relação a sua estrutura de equipamentos material e fisicamente;
  • Avaliar a coleta de dados deverá ser sistematizado e comparado às metas e objetivos constantes no Planejamento e no Projeto Pedagógico.

À avaliação deve ser sempre reflexiva na medida em que os debates em educação escolar avançam todos os elementos do currículo também se desenvolvem. Sendo que, por meio das mudanças no perfil da escola enquanto instituição social provedora do saber elaborado, culturalmente organizado e historicamente acumulado pela humanidade, também deverá demonstrar resultados através de mecanismos democráticos e participativos. Aqui, está se colocando a Avaliação Institucional como elemento-chave porque a mesma, além de demonstrar os resultados do processo educacional, procura servir de mola propulsora para a melhoria da qualidade de ensino na escola de Educação Básica. O pedagogo francês Mialaret (1976; apud Libâneo, 2007; pág. 83) destaca três sentidos para o termo educação: educação-instituição, educação-processo e educação-produto. 


Durante esta temática, vamos dialogar um pouco com sobre o que diz respeito aos processos e produtos da educação escolar.  A Avaliação Institucional que foi aplicada na Escola de 1º Grau Antonio Costa Ferreira. Segundo Libâneo (1994: 195), a avaliação é uma reflexão sobre o nível do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos. Daí, podemos inferir que é um processo ensino e aprendizagem, possibilitando aos dois elementos e demais componentes da relação pedagógica participar da avaliação e não só ao professor a tarefa de avaliar os alunos. Neste contexto, a avaliação institucional insere-se em um projeto maior e mais amplo, não por ser decidido de forma vertical, mas por incluir todos, exemplo disso a avaliação institucional interna, pela melhoria da qualidade do ensino, ou seja, tanto se avalia o sistema educacional como um todo Avaliação Institucional Externa, incluindo as políticas públicas educacionais quanto o que se faz dentro da escola, incluindo a gestão e o grupo técnico-pedagógico da escola Avaliação Institucional Interna. 


Na EACF a instituição revelou seus posicionamentos da seguinte forma: enquanto que o gestor, o professor e o aluno informaram que a avaliação é realizada anualmente, o responsável de aluno informou que nunca é feita. Somente no questionário do responsável de aluno não está à informação de que os tópicos avaliados são o desempenho docente e discente, explicitando que há outras formas ou tópicos avaliados. Nos questionários do gestor e do aluno estão as informações de que acontece, durante a avaliação institucional, a avaliação das disciplinas. 


Em relação à avaliação nacional que se realiza na escola, todos informaram que a Escola do 1° Grau Antonio Costa Ferreira participa desse modelo de avaliação. Também em relação ao PDE. A escola de Ensino, ainda preserva certas características comuns a outras públicas, sem generalizar. Todos os participantes da pesquisa informaram que a instituição realiza a avaliação anualmente, inclusive o responsável de aluno. Porém deixou a desejar uma avaliação da gestão, prevalecendo apenas a dos corpos docente, discente e técnico-pedagógico. 


Os participantes da pesquisa também informaram que a instituição participa de avaliações nacionais como Provinha Brasil, Prova Brasil, visto tratar-se de avaliação de políticas públicas educacionais, sendo que as ações que são empreendidas após as mesmas é a tomada de decisão com uma reunião pedagógica. Participa também de metas como FUNDEB, Olimpíadas, PNAE e PDDE. Em conclusão, é a escola que deve ter a iniciativa de demonstrar seus resultados para que a sociedade civil possa também, no âmbito de suas responsabilidades, darem sua contribuição para a melhoria da qualidade da educação escolar. Sendo que a sociedade também não se exima de seu papel dentro do movimento articulado de prioridades que se dá ao que se ensina e se aprende na escola quanto à definição das políticas públicas.


De tudo o que foi debatido, pudemos perceber uma clara distinção entre avaliação institucional interna e avaliação institucional externa, fazendo um diálogo entre o que foi realizado nesta avaliação. Ao passo que demonstrou alguns instrumentos utilizados e seus planos de metas, considerou também que a avaliação é feita ou realizada para que os profissionais não fiquem diante do que necessário ser mudado, transformado na escola, com rever necessidades de renovar a biblioteca do professor; convidar professores com maiores conhecimentos para proferir palestras; solicitar apoio às Diretorias de Ensino para visitas mais freqüentes dos Professores Coordenadores das Oficinas Pedagógicas.


REFERÊNCIAS



LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. (col. Magistério 2º grau, Série Formação do Professor).

SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM



JOSUEL DE SOUZA FERREIRA



SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM



Pré-projeto apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Administração Escolar, Supervisão e Orientação da UNIASSELVI-PÓS, como uns dos requisitos básicos para a orientação do Artigo Cientifico de final de curso.






TEMA:


Supervisão e Avaliação no processo de Ensino e Aprendizagem.


TEMA DELIMITADO:


O presente artigo tem por objetivo apresentar uma nova concepção e desafio do Supervisor Escolar, aprendizagem e avaliação, visto que, vivemos em uma época que para muitos se personaliza como uma época de crise resultante da redução de conhecimento e do exagero comportamental disciplinar. Para superá-la é preciso novas práxis pedagógicas. O processo de ensino e aprendizagem dentro de um contexto que envolve a Supervisão e Avaliação na perspectiva da aprendizagem buscando refletir sobre a figura do Supervisor Escolar na contemporaneidade. O seu fazer pedagógico o qual envolve ações tais como acompanhar, orientar, monitorar e analisar todo o processo educativo e não mais apenas controlar os professores e os alunos. De forma contundente, seu papel como mediador da prática avaliativa na Unidade de Ensino, esta compreendida enquanto fase de extrema importância no processo de ensino e aprendizagem, tendo em vista os paradigmas vigentes. Aponta-se ainda a necessidade de uma formação profissional do Supervisor mais consistente para a melhoria da qualidade das ações desenvolvidas por este profissional no contexto escolar e conseqüentemente para a qualidade em todo o processo educacional.

TRANSFORMAÇÃO DO TEMA EM PROBLEMA:

Qual é o verdadeiro papel do Supervisor Escolar?

OBJETIVO GERAL:

Analisar quais eram os motivos da Supervisão e Avaliação dentro do espaça escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Averiguar quais eram os conceitos da Supervisão Escolar.
Apresentar as atividades de forma coerentes das avaliações feita pelo Supervisor.
Identificar a percepção do Supervisor.

METODOLOGIA DA PESQUISA:

Pesquisa básica;
A abordagem do problema: qualitativo;
Os objetivos serão explicativos;
Os procedimentos técnicos será através de bibliografias e documental.

INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS:

Pesquisa Básica
Pesquisa Qualitativa
Pesquisa Explicativa
Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa Documental


REFERÊNCIAS:

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), comentada e interpretada, Artigo por Artigo. 3 ed. atual. São Paulo: Avercamp, 2007.

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental / Ministério da Educação e Cultura. Brasil: Brasília, 1998.

LIBÂNEO, José Carlos. A avaliação escolar. In didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MEDINA, A. S. Noves olhares sobre a supervisão. Supervisor Escolar: parceiro político-pedagógico do professor. Campinas, SP: Papirus, 1997.

MENDES, Rosa Emilio de Araujo. Supervisão Pedagógica: do modelo burocrático ao processo participativo. Revista de Educação AEC, Brasília, n° 57,1985.

PASSERINO, L. R. l. M. O Supervisor educacional à luz da concepção libertadora. Revista Acadêmica, PUC - PR: 1996.

SAVIANI, Demerval: A Supervisão Educacional em Perspectiva Histórica: da função á profissão pela mediação da idéia. In FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org). Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 5ª Ed São Paulo: Cortez, 2006.

TURRA, Clódia Maria Godoy et all. Planejamento de ensino e avaliação. 11 edição. Porto Alegre: SAGRA 1998.

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