sexta-feira, 28 de junho de 2013

O DESPERTAR DE UMA NOVA LÍNGUA ATRAVÉS DA MUSICA


PROBLEMA

          Observa-se que o ensino de língua inglesa no espaço escolar na contemporaneidade tornou-se  de extrema necessidade. O problema é que para as pessoas que escolhem o inglês como segunda língua e a escolar que adota a língua inglesa como partes integrante dos componentes curriculares da instituição não estão preparadas para darem suporte pedagógico para que a língua seja aprendida de fato pelo alunos. Ao desenvolver uma pesquisa de campo na Escola Municipal David Mendes no distrito do Retiro em Coração de Maria-Ba constatou-se a falta de interesse dos alunos em sua maioria pelas aulas de língua inglesa, devido a falta de recursos materiais que possibilite o desenvolvimento das habilidades básica na aquisição de uma nova língua, para que eles sejam capazes de enfrentar as batalhas impostas sistema que exige do individuo um posicionamento critico e reflexivo perante a sociedade em que  vive.

PÚBLICO-ALVO

          Professores, coordenação pedagógica e alunos do  4º ciclo (7ª série) do  Ensino Fundamental II da Escola Municipal David Mendes e integrantes da comunidade envolvidos de forma direta ou indireta com o processo de ensino da unidade escolar.

JUSTIFICATIVA

         O projeto foi elaborado com base na pesquisa de campo feita na Escola Municipal David Mendes Pereira  no distrito do Retiro em Coração de Maria-Ba com alunos da 7ª série do Ensino Fundamental II para  contribuir de forma significativa no processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa através da música. A música é uma das formas de expressão que exerce sobre o ser humano uma grande influencia, seja nos aspectos culturais, políticos e econômicos. Música desperta os mais variados sentimentos, independente da linguagem. Através da música o ser humano é levado a fazer uma reflexão sobre sua vida.

          A música possibilita o desenvolvimento de habilidades e competências como: expressão corporal ( dança) e expressão oral ( canto). Trabalhar com música em sala de aula além de estimula a aprendizagem de forma lúdica e prazerosa, contribui no desenvolvimento do trabalho em equipe,na concentração e na disciplina.

         É preciso ainda analisar o contexto social ao que o aluno está inserido e a instituição que ele estuda para desenvolver um breve histórico que identifique as possibilidades de atuação de acordo com a realidade de cada um. O ensino do inglês nas escolas publicas brasileira ainda está preso a esquemas prontos trazidos pelos livros didáticos, além do professor contar apenas com o giz e o quadro com recursos no planejamento de suas aulas. É preciso romper as barreiras e levar o aluno a se perceber como sujeito ativo capaz de desenvolver seus conhecimentos através de aulas que possam ter um significado concreto com relação ao objeto estudado e que as experiências desenvolvidas possam ser colocadas em prática e apresentada para a comunidade escolar. Através dessa concepção o educando passa a perceber que o conhecimento construído tem um real significado.

          É preciso salientar que o trabalho não pode ser aplicado de forma aleatória, é preciso que seja feito um planejamento ou um a seqüência didática que possibilite a flexibilidade no desenvolvimento das atividades como: a seleção das musicas, das atividades a serem aplicadas, a relação do texto musical com o conteúdo programático, os recursos áudios visuais entre outros.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Ø  Levar o educando a integrar-se no mundo atual, caracterizado pelo avanço tecnológico e pelo grande intercambio entre as nações e considerar o estudo da língua inglesa como meio de penetração do pensamento e da cultura dos paises que falam inglês.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ø  Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos.
Ø  Levar o aluno progressivamente a falar, ouvir, ler e escrever em língua inglesa.
Ø  Contribuir de forma gradativa para que o aluno adquira as estruturas básicas da língua inglesa.
Ø  Contribuir para que o aluno faça a correta pronuncia e entonação frasal.
Ø  Contribuir para que o aluno possa compreender textos em inglês.

REVISÃO DE LITERATURA

          No Brasil o contexto educacional apresenta um quadro um tanto distinto no processo de ensino-aprendizagem em qualquer área do conhecimento. Aparentemente, não há dúvidas quanto à relevância do ensino de inglês. Com o grande crescimento das novas tecnologias se propaga à idéia de que é fundamental aprender uma língua estrangeira para que o individuo seja de fato inserido no mercado. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) ressaltam a falta de pragmatismo do ensino de língua estrangeira que está restrito ao desenvolvimento da habilidade de leitura.

Quanto aos objetivos, a maioria das propostas prioriza o desenvolvimento da habilidade de compreensão escrita, mas essa opção não parece decorrer de uma análise das necessidades dos alunos, nem de uma concepção explícita da natureza da linguagem e do processo de ensino e aprendizagem de línguas, tampouco de sua função social. Evidencia-se a falta de clareza nas contradições entre a opção priorizada e os conteúdos e atividades sugeridos. Essas contradições aparecem também no que diz respeito à abordagem escolhida. A maioria das propostas situa-se na abordagem comunicativa de ensino de línguas, mas os exercícios propostos, em geral, exploram pontos ou estruturas gramaticais descontextualizadas. (BRASIL, 1998, p.24)

          É partindo desse principio que o ensino de língua inglesa precisa ganhar um novo significado dentro do contexto escolar, buscando novas metodologias que não favoreça apenas a aprendizagem do aluno, mas também o trabalho do professor. A partir deste contexto uma                                      forma de dinamizar as aulas de língua inglesa é usar a música como recurso.

          Desenvolver o trabalho com música é extremamente apropriado a  aprendizagem do educando. A partir do momento em que a música entra no espaço escola a mudança é imediata, principalmente pela facilidade de comunicação que a musica exerce sobre o individuo. Independente da linguagem a música é um meio comunicação indispensável. Dentro da escola a música aliada ao processo de ensino e aprendizagem trará grandes benefícios a educação.

Além de proporcionar diversão, a música pode tornar-se uma poderosa ferramenta para melhorar a aprendizagem, elevar a auto-estima e garantir uma perspectiva de futuro a alunos de baixa renda em situação de risco. (PÁTIO, 2008).

          Outra importante contribuição é o estimulo ao protagonismo dos alunos, que são estimulados não apenas a assimilar as ações, mas também refletir e tornar-se formadores de cidadãos mais conscientes do ponto de vista ético. Ainda segundo KAWACHI, ela,

acredita que o uso da música pode contribuir para o envolvimento dos alunos com atividades na língua-alvo, influenciando positivamente na motivação dos estudantes, que, diante da situação de desprestígio do ensino de inglês, acabam se desinteressando pela aprendizagem.

          Assim, diante do contexto acima explicitado, torna-se desejável a busca de recursos que sejam atraentes e desempenhe um papel decisivo na aprendizagem do individuo, buscando valoriza o ensino de língua inglesa na sala de aula, e a música pode ser decisiva neste processo. A música desperta sentimentos e expressões descritas através da linguagem artística, o som caracterizando a importância da música.  Para Loureiro (2003, p.33):

A música vem desempenhando, ao longo da história, um importante papel no desenvolvimento do ser humano, seja no aspecto religioso, seja no moral e no social, contribuindo para a aquisição de hábitos e valores indispensáveis ao exercício de cidadania.

          É a partir da abordagem da música enquanto recurso em sala de aula para buscando integrar de forma eficaz o gosto e o interesse dos aprendizes para o ensino de inglês. Nossa concepção de materiais didáticos está baseada em Almeida Filho (1994, p. 44) e pode ser identificada como:

[...] codificações de experiências potenciais com uma língua-alvo organizadas em unidades de trabalho, acompanhadas ou não por notas e planos constantes de manual do professor, fitas, cartazes, cartuchos e cadernos de exercício.

         Também Larsen-Freeman (2000), ao apresentar algumas técnicas da abordagem comunicativa, aponta como um dos princípios fundamentais deste paradigma o uso de material autêntico. É preciso proporcionar oportunidades para que os alunos desenvolvam suas habilidades em relação a sua aprendizagem e aprenda  a língua como ela é realmente usada por falantes nativos.

          A música, nesse sentido, pode ser um recurso promissor como material, tendo em vista que sua produção é feita na língua alvo para falantes nativos. Segundo Terenzi e Augusto Navarro (2006) filmes e músicas são exemplos de materiais autênticos que pode ser decisivos no desenvolvimento das habilidades básicas no aprendizado da nova língua.

METODOLOGIA

          Ler e escrever demanda compromisso, competência e prática. Para isso, cabe o professor desenvolver proposta instigadora, partindo de ações que visam proporcionar um amplo progresso dos alunos. Assim, os estudos concretizam a partir do momento em que haja proposta e metodologias cabíveis a maneira de ensino e adaptada a realidade dos alunos. Sendo assim, procuramos desenvolver algumas formas de trabalho com base em meios que promovam uma aprendizagem que valorize o conhecimento de cada educando envolvido nesse processo, dinamizando e dando ênfase a toda forma de conhecimento produzido por eles dentro e fora do espaço escolar.

Recursos:

Humanos:
Alunos
Professor
Direção
Comunidade.

Materiais:
Lousa, giz e apagador
Cartolina.
Papéis diversos
Livros, revistas jornais e internet.

Áudios visuais:
Vídeo, TV e aparelho de som
Retro projetor
DVD.


Cronograma

Julho

Ø  Apresentação do projeto para os professores coordenadores e a direção da escola;
Ø  Apresentação do projeto para os alunos da turma de 7ª série da escola;
Ø  Apresentação para os pais.
Ø  Seleção de recursos materiais.

Agosto
Ø  Atividades extra classes com os alunos, professores, pais e comunidade.
Ø  Desenvolvimentos das atividades na sala.
Ø  Apresentação das atividades em sala.
Ø  Organização dos trabalhos para exposição.

Setembro
Ø  Organização da exposição.
Ø  Apresentação dos trabalhos comunidade.
Ø  Culminância dos do projeto.

RESULTADOS ESPERADOS

          Tendo em vista um trabalho realizado minuciosamente em âmbito escolar e voltado para sanar uma dificuldade que provoca inquietude, não só na comunidade escolar, mas em nós como vivenciadores da causa, compete-nos dizer que diante de carências emergentes, como essas, é que sobressai o profissional de qualidade com propostas inovadoras e ousadas, demonstrando ao mesmo tempo compromisso, habilidade e competência diante do seu fazer pedagógico, da sua escola, dos seus alunos e da comunidade.

Para tanto, necessita-se não apenas idéias, mas ações conjuntas e coordenadas, fundamentadas em um só objetivo: ver o fortalecimento dos seus alunos e o conseqüente reconhecimento da unidade de ensino, sendo referência na comunidade. Desta forma, a partir da investigação coletiva da problemática: leitura e escrita criamos conjuntamente um projeto interdisciplinar enfocando maneiras simples de trabalhar em sala de aula de forma dinâmica através da música, resgatando valores e possibilitando ao aluno uma visão ampla do campo do seu conhecimento que consiga ter um significado real a sua existência.



REFERENCIAS

PERRI, Edilza Lobo. Way out: inglês básico, técnico e comercial. São Paulo. 1992.









quinta-feira, 27 de junho de 2013

PLANO DE UNIDADE DE LÍNGUA INGLESA




PLANO DE UNIDADE

SÉRIE


1º Ano

DISCIPLINA

Língua Inglesa
ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e Códigos e suas Tecnologias.
MEDIADORES
Josuel de Souza Ferreira/Antonio Carlos/Edna de Almeida
TURNO
Vespertino
COORDENADOR
Simone Santos           
PERÍODO
IV Unidade
TEMA DA UNIDADE

Estudo de vocabulário e estruturas gramaticais utilizados para se comunicar em um restaurante.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

v  Incentivar os alunos a participarem ativamente do processo de ensino-aprendizagem através de estabelecimento de conexões entre a escola e os outros contextos sociais.


v  Aprender vocabulário referente aos alimentos;
v  Identificar os preços das refeições;
v  Atribuir adjetivos;
v  Fazer perguntas referentes a preços e respondê-las.
JUSTIFICATIVAS

Diante das novas demandas impostas pela sociedade, nos educadores temos a responsabilidade de estimular os alunos a desenvolver múltiplas habilidades cognitivas a partir da ativação do conhecimento prévio e de práticas didático-pedagógicas que envolvam uma forma critica consciente e criativa, no processo de aprendizagem. 

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
GRAMÁTICA:

v  Present Progressive (Affirmative, negative and interrogative forms.)
v  To Have
v  Question words.
v  Demonstratives Pronouns.

VOCABULÁRIO:

v  Alimentos
v  Verbos da ação
v  Dias da semana

COMUNICAÇÃO:

v  Dialogo (Restaurante)
v  Descrevendo o que as pessoas estão fazendo.
v  Perguntando e respondendo sobre alimentos.

MÉTODO

v  A abordagem gramatical utilizada na lição vigente.
v  Trabalhar desde o primeiro momento o “READING, LISTENING, SPEAKING”.
v  A abordagem do vocabulário apresentado no texto.
v  A inserção cultural dos alimentos.
v  Vocabulário útil para o dia-a-dia.
v  Exposição dos trabalhos realizados em sala.
v  Apresentação dos trabalhos usando recursos áudio visuais.
v  Consolidação através de exercícios escritos.
v  Elaboração de diálogo com os conteúdos que foram apreendidos.
v  Apresentação dos diálogos para o grupo.

AVALIAÇÃO

v  Atividade avaliativa escrita de acordo com o conteúdo estudado.
v  Elaboração de um diálogo no contexto enfocado na unidade.
v  Performance de um diálogo para avaliar a oralidade.

RECURSOS

v  Lousa                                                  v  Papeis diversos                                     
v  Giz                                                      v  Tinta                              
v  Apagador                                            v  Lápis de cor                                    
v  Cartolina                                              v  Livros                                   
v  Aparelho de som                                  v  Computador                          
v  CD/DVD                                             v  Data show




v  Jornais
v  Revistas
v  Internet
v  Vídeo
v  TV
v  Retro projetor



REFERÊNCIAS

SANTOS, Denise. Links: English For Teens. São Paulo 2009.
NADDEO, Maria Lúcia Mercante. English for Life. Campinas – SP. 2004.
OBSERVAÇÕES


terça-feira, 25 de junho de 2013

MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE BLOQUEIO DE BENS DE LULA


Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) de Brasília pediu à justiça o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a quem acusa de improbidade administrativa por ter usado verba pública com claro intento de promoção pessoal.



O bloqueio de bens tem como finalidade garantir a devolução aos cofres públicos de quatro milhões de euros que Lula, segundo o MPF, usou indevidamente. A acção interposta pelo MPF refere-se ao gasto desses quatro milhões de euros com a impressão e o envio pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela Segurança Social a reformados entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do primeiro mandato de Lula. A missiva avisava os reformados que um convénio estabelecido entre a Segurança Social e o até então desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem empréstimos a juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição bancária, com o desconto das parcelas sendo feito directamente nas reformas. Até aí não haveria problema, não fossem dois detalhes, que chamaram a atenção dos promotores. O BMG, único banco privado a ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo, conseguiu a autorização em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários meses, e as cartas, simples correspondência informativa, eram assinadas por ninguém menos que o próprio presidente da República, algo nada comum para esse tipo de aviso. Para o Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro da Segurança Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente acusado na acção, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro político e que a acção do presidente da República favoreceu a extrema rapidez com que o BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as normas do mercado. A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a acção foi distribuída, ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF.

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