sábado, 29 de março de 2014

PLANOS DE AULA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS: FILOSOFIA

COMO AS EMOÇÕES INFLUENCIAM NOSSOS JULGAMENTOS MORAIS?



Analise como diferentes escolas filosóficas veem a interação entre razão e sentimento na construção da moral e promova um debate com a turma à luz das teorias contemporâneas no assunto.



OBJETIVO


  1. Apresentar para a turma questões relativas a valores morais.
  2. Discutir com os alunos alguns problemas da relação entre ciência e moral.


CONTEÚDO


  1. Problemas morais contemporâneos.
  2. Razão, sentimento e juízo moral.
  3. Ciência e juízo moral.


ANOS


  1. 3º ano do Ensino Médio


TEMPO ESTIMADO


  1. Duas aulas


MATERIAL NECESSÁRIO


  1. Cópia da entrevista de Joshua Greene a Jerônimo Teixeira. (Veja 2365, 19 de março de 2014).


INTRODUÇÃO


Um dos aspectos mais característicos do ser humano é a necessidade de elaborar a todo tempo juízos morais. Se essa necessidade é exacerbada quando grandes questões demandam um posicionamento claro e tornam inevitável o reconhecimento do juízo moral, cotidianamente também estamos operando uma série de juízos desse tipo sem que nos atentemos a isso: decidimos se é adequado ou não contar algo que nos foi segredado a alguém, repreendemos uma criança porque sua conduta não é boa, decidimos nas menores coisas o que é melhor ou não para nós fazermos. Sempre há por trás de tais decisões alguma noção, ainda que pouco clara, do que seja bom ou ruim, bem e mal, sejam estes definidos por uma tábua de normas a serem seguidas (preceitos religiosos, preceitos racionais, preceitos de um determinado grupo), seja pelo cálculo das consequências que uma determinada ação poderia ter. Qual o fundamento de tais juízos? São eles apoiados em determinações racionais ou um sentimento nos impele a decidir por algo como bom? A relação entre paixões (sentimentos) e razão permeia toda história da filosofia, principalmente no campo da ética. Diversos autores apontaram distintas soluções para essa questão. Utilize a entrevista de Joshua Greene a Veja para apresentar essas questões aos alunos e convidá-los a discutir alguns de seus aspectos.


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/plano-de-aula-filosofia-como-emocoes-influenciam-nossos-julgamentos-morais-776896.shtml

PLANOS DE AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA


CRÔNICA: GÊNERO ENTRE O JORNALISMO E A LITERATURA


 Aproveite o centenário do cronista Rubem Braga (1913-1990) para discutir com a turma as características do gênero que o consagrou, estimulando a leitura e a produção de textos.

 

 

OBJETIVOS


  • Identificar as características da crônica como gênero híbrido entre o jornalismo e a literatura
  • Observar as reflexões e digressões líricas, humorísticas, sociais e políticas contidas nas crônicas
  • Ler crônicas de autores consagrados
  • Produzir crônicas a partir dos estudos realizados


CONTEÚDOS


  • Gêneros literários e jornalísticos: crônica


TEMPO ESTIMADO


  • Seis aulas


ANOS


  • 8° e 9° anos


MATERIAIS NECESSÁRIOS


  • Caderno e papel;
  • Cópias das seguintes crônicas: Do livro Seleta de Prosa, de Manuel Bandeira (Ed. Nova Fronteira, 592 págs.,21/3882-8200): "Candomblé"
  • Do livro 200 Crônicas Escolhidas, de Rubem Braga (Ed. Record, 490 págs., 37,90 reais, 21/2585-2000): "Moscas, e Teto Azul" e "Buchada de Carneiro"
  • Do livro Crônicas para Ler na Escola, de Carlos Heitor Cony (Ed. Objetiva, 160 págs., 35,90 reais, 21/2199-7824): "Agulhas de Hiroshima"


INTRODUÇÃO



          O nascimento da crônica moderna se deu entre os séculos 14 e 15, em Portugal. Como cronista real, Fernão Lopes (1380?- 1460?), guarda-mor da Torre do Tombo em Portugal, tinha o papel de registrar e arquivar a cronologia dos reinados e de toda a história das dinastias portuguesas. Lopes foi o primeiro a produzir textos com características modernas: a autoridade das informações advinha da referência documental, o autor mantinha-se distante e neutro em relação aos fatos, buscando narrar a realidade afastado das emoções e subjetividades. O gênero tinha, então, um viés historiográfico.


         A partir do século 19, através de sua difusão no meio jornalístico, os autores passam a utilizar a crônica como meio de análise subjetivos de acontecimentos cotidianos, comentando temas próximos aos leitores de jornal.


          No Brasil, o caráter mais breve e informal do gênero permitiu que ele fosse utilizado como espaço de exercício para grandes autores como José de Alencar, Manuel Antonio de Almeida, Raul Pompéia e Machado de Assis no século 10 e Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, João do Rio, Lima Barreto, Fernando Sabino, entre outros do século 20. Entretanto, grandes escritores tiveram seu talento reconhecido por conta de textos do gênero que publicavam nas páginas de jornais e revistas, como Luís Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony e Mário Prata.


          Destes, Rubem Braga (1913-1990) é o principal representante. Seu trabalho, publicado ao longo de sua vida em diversos jornais, compilações e antologias, acabou por elevar a crônica ao patamar de grande literatura. O centenário do autor pode ser uma boa oportunidade para explorar com a turma as principais características do gênero, estimulando a produção de textos.

 

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/plano-de-aula-cronica-genero-jornalismo-literatura-747026.shtml

PLANOS DE AULA DE ARTES


QUADRINHOS AUTOBIOGRÁFICOS

Ziraldo fez 80 anos e retratou o que significa ter essa idade para a revista BRAVO! Apresente uma breve história dos quadrinhos aos alunos e peça que, assim como o artista, desenhem a própria vida
Objetivos
  1. Analisar a linguagem da arte sequencial (o arranjo de fotos ou imagens para narrar uma história)
  2. Produzir imagens (uma charge, um cartum ou uma história em quadrinhos) inspiradas no momento que está vivendo.
Conteúdos

  1. História em quadrinhos
Anos
  1. Ensino Médio

Tempo estimado

  1. 2 aulas
Materiais necessários
  1. Revistas e jornais para recortar
  2. Papel sulfite, papel vegetal e papel canson
  3. Lápis e canetinhas
  4. Canetas, aquarela, lápis aquarelável, guache e outros materiais para pintura
Introdução

A série de desenhos "Ensaio sobre a velhice", publicada na edição 183 da revista BRAVO!, nos apresenta as reflexões de Ziraldo, um dos mais importantes artistas brasileiros ligado às artes gráficas, sobre a chegada aos 80 anos. Ele foi o criador da "Turma do Pererê", que marcou época no Brasil do início dos anos 1960, de personagens como a "Super Mãe" e do tão famoso "Menino Maluquinho", livro já adaptado para o teatro, a TV e o cinema. 


Ziraldo é reconhecido e premiado internacionalmente e teve alguns trabalhos publicados em revistas norte-americanas e europeias. Foi homenageado mais de uma vez, inclusive como inspiração para o enredo de escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. O contato com sua obra é uma boa oportunidade para ensinar aos alunos o que é a arte sequencial (a união de imagens em sequência para contar uma história), ampliar as informações da turma sobre o universo dos quadrinhos e pedir que produzam desenhos inspirados na na própria figura, como fez  Ziraldo.


Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/plano-de-aula-artes-quadrinhos-725334.shtml

CIÊNCIA POLÍTICA: EDUCAÇÃO PÚBLICA VERSUS EDUCAÇÃO PRIVADA


Publicado em 13 de janeiro de 2014

Robert Dahl é um cientista político norte-americano bastante conhecido por ter introduzido o conceito de "poliarquia", que reflete as características de regimes democráticos existentes com mais realismo. Em Who governs? – Democracy and power in an American city (Quem governa? Democracia e poder em uma cidade norte-america, sem tradução para o português), um trabalho não menos importante do autor publicado em 1961, um estudo de caso da cidade de New Haven, no estado de Conneticut, é usado para a investigação da seguinte pergunta: como os regimes democráticos funcionam em um sistema político no qual há desigualdade de recursos (de diversos tipos)? Uma das políticas públicas analisadas por Dahl é a educação. 

Uma lei estadual de 1869 exigia que todos os municípios oferecessem escolas públicas, mas muitos pais matriculavam seus filhos em escolas particulares ou ligadas à igreja católica. Dados apresentados no livro indicam que uma em cada cinco crianças estava matriculada em estabelecimentos particulares. Quando faz o recorte socioeconômico, o autor mostra que apenas uma em cada dez crianças que moravam em bairros pobres estava em escolas particulares, número que subia para quatro no casos dos bairros ricos. 
Dahl identifica dois impasses imediatos para líderes políticos gerados a partir da matrícula em escolas particulares. O primeiro é a redução da preocupação com a qualidade da escola pública por parte dos pais com nível de escolaridade alto. "Muitos pais mais educados, que normalmente apoiariam a instituição de melhores padrões para as escolas públicas, provavelmente dão mais atenção às escolas privadas onde seus filhos estudam", escreve. O outro impasse é a sobreposição de custos no caso dos pais que optam pela rede particular, que pagam, ao mesmo tempo, impostos para ter acesso à educação pública e mensalidades para ter acesso ao ensino privado. Tal sobreposição, segundo o autor, pode originar oposição a maiores investimentos em educação pública. 
No Brasil, entre 2009 e 2012, houve um crescimento de aproximadamente 13,8% no total de matrículas em educação básica na rede particular (em valores absolutos, saímos de 7,3 milhões para 8,3 milhões de matrículas). As matrículas em escola pública, em contrapartida, caíram aproximadamente 6,7% no período: passaram de 45,2 milhões para 42,2 milhões. Em 2012, dos 50,5 milhões de alunos matriculados, 83,5% (ou 42,2 milhões) estavam em escolas públicas e 16,5% (ou 8,3 milhões) estavam na rede particular. Os dados são do Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira. 



 Fonte:http://www.educacaoepesquisa.blog.br/

ENSINO MÉDIO - EM VEZ DE AULA, REVISÃO DE CONTEÚDO


Levantamento realizado em 11 estados e no Distrito Federal mostra que 80 escolas transformaram o 3º ano do ensino médio em uma etapa de preparação para o Enem

Marina Kuzuyabu


Criado para ser um instrumento de avaliação da qualidade do ensino médio, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se converteu hoje em um sistema de ranqueamento de escolas públicas e privadas, segundo o especialista em legislação de ensino Moaci Alves Carneiro. “O Ministério da Educação (MEC) não sabe o que fazer com os dados, que deveriam ser usados para reverter as fragilidades e deformações expostas. Desse ponto de vista, é uma avaliação inútil, que não serve para orientar”, acrescenta o ex-diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) e consultor de órgãos como o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub).

Em vez de ser corrigida, essa distorção está provocando outra deformação, que é a decisão de algumas escolas de focar seus esforços na preparação dos alunos para o exame. Levantamento feito pelo Laboratório de Estudos Interdisciplinares (LEI), grupo independente criado há quase cinco anos para produzir pesquisas na área da educação, identificou 80 escolas que transformaram o 3º ano do ensino médio em uma etapa de revisão para o Enem.

Carneiro, que é um dos integrantes do grupo sediado em Brasília (DF), informa que a maioria das instituições está localizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O nome das escolas não foi e nem será divulgado sob o argumento de que o objetivo não é expor as escolas, mas sim apontar o problema.

A pesquisa foi feita pelos próprios pesquisadores do laboratório – quase todos professores doutores aposentados –, em 11 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Em cada local, foram analisadas 12 escolas, sendo seis particulares, quatro estaduais públicas e duas estaduais federais.

Entre as particulares, verificou-se que 92% delas estão usando o último ano para preparar os estudantes para o Enem. Entre as públicas estaduais, esse percentual é de 12% e, nas federais, de 78%. “Essas escolas estão organizando o ensino médio à margem da legislação. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) diz que a duração dessa etapa deve ser de no mínimo três anos, mas o que está acontecendo é a concentração do currículo em dois anos. Estamos encurtando o tempo de formação”, alerta.

O mapeamento também verificou que o conteúdo do Enem se tornou o elemento de referência para as escolas, que desde o 1º ano, no caso das instituições privadas, se planejam para ensinar ao aluno o que vai na cair na prova. “Contrariamente às orientações do MEC, as escolas estão esquartejando o currículo do ensino médio”, enfatiza.

Como avaliar sistemas desiguais

Como instrumento de avaliação, o Enem também é criticado por não considerar as diferenças existentes entre as redes de escolas. “Não temos no Brasil um sistema de ensino, mas redes de escolas que vivem em realidades discrepantes. Cada vez que sai o resultado do Enem se vê uma profunda penalização das escolas públicas e seus professores”, fala Carneiro. O especialista acredita que deveriam ser criadas formas de avaliação que contemplassem essas diferenças, pois a adoção de um único parâmetro produz e continuará produzindo injustiças.

Outro desafio é aproximar os professores da avaliação, o que poderia ser feito via Consed e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). “O professor, que muitas vezes é informado dos resultados de sua escola pela imprensa, não se vê implicado no processo, uma vez que ele não participou da elaboração do sistema de avaliação, nem de maneira indireta”, relata.

No ano passado, mais de 7 milhões de estudantes prestaram a prova, 23% a mais que em 2012. Além de medir o conhecimento dos alunos e, consequentemente, a qualidade das escolas, a prova também é usada pelos estudantes para obter o diploma do ensino médio e para o acesso a universidades.

Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/0/em-vez-de-aula-revisao-de-conteudo-308675-1.asp

terça-feira, 25 de março de 2014

FLUÊNCIA EM INGLÊS AINDA É BARREIRA PARA MUITOS PROFISSIONAIS BRASILEIROS

Edição do dia 01/04/2013
01/04/2013 11h48 - Atualizado em 01/04/2013 16h00

Conheça outras habilidades e competências que aumentam a empregabilidade. Mais de 80% das entrevistas em língua estrangeira são feitas em inglês.

A fluência na língua inglesa está entre as habilidades e competências de um profissional qualificado e completo para o mercado, mas ela ainda é um grande problema para quem está à procura de um emprego e também para os profissionais mais experientes. Uma pesquisa revelou que a diferença salarial para quem tem inglês pode chegar a quase 64% para um cargo de supervisão, por exemplo. Só que no Brasil, apenas 8% da classe A/B falam inglês fluentemente. Esses números poderiam ser bem melhores se o inglês fizesse parte da nossa vida, por exemplo, ainda na infância. Nunca é cedo demais para aprender outro idioma. Em uma escola de Florianópolis, crianças de seis anos já são estimuladas a falar outra língua na sala de aula.  É fácil e divertido porque os pequenos aprendem brincando.

Enquanto preparam uma receita, por exemplo, eles vão descobrindo os nomes dos ingredientes em inglês. Já os adolescentes, além das aulas regulares, cursam o high school, que equivale ao ensino médio nos Estados Unidos. “Na prática é como se o aluno cursasse duas escolas ao mesmo tempo. Ao final da graduação, ele recebe dois diplomas: um brasileiro e um americano”, explica Evelyn da Rocha, coordenadora pedagógica.

Falar inglês já não é mais diferencial, é uma exigência. Uma pesquisa realizada pela Catho em todo o Brasil mostrou que mais de 80% das entrevistas em língua estrangeira são feitas em inglês, mas o estudo revelou que apenas 11% dos profissionais conseguem se comunicar sem dificuldades, e destes, somente 3% falam o idioma fluentemente.

Salário por nível hierárquico:

Nível Hierárquico
Não fala INGLÊS
Técnico para leitura e fala com dificuldades
INGLÊS Fluente
Diretoria
R$ 19.852,24
R$ 21.009,34
R$ 23.484,16
Gerência
R$ 7.775,54
R$ 8.778,02
R$ 11.088,07
Coordenação
R$ 5.054,14
R$ 5.870,37
R$ 7.025,70
Supervisão
R$ 3.518,96
R$ 3.998,28
R$ 5.766,10
Profissionais Júnior/Pleno/Sênior
R$ 2.853,95
R$ 3.298,83
R$ 4.426,13
Assistentes/Auxiliares/Operacionais
R$ 1.296,42
R$ 1.365,93
R$ 1.536,45

% de diferença:

Nível Hierárquico
Percentual salarial de quanto ganham a mais os profissionais que falam inglês fluentemente do que não falam
Diretoria
18,29%
Gerência
42,60%
Coordenação
39,01%
Supervisão
63,86%
Profissionais Júnior/Pleno/Sênior
55,09%
Assistentes/Auxiliares/Operacionais
18,51%


% de respondentes por nível hierárquico:


Nível Hierárquico
Não fala INGLÊS
Técnico para leitura e fala com dificuldades
INGLÊS Fluente
Diretoria
2,17%
13,77%
84,06%
Gerência
9,81%
23,57%
66,62%
Coordenação
14,93%
29,01%
56,06%
Supervisão
25,09%
36,49%
38,42%
Profissionais Júnior/Pleno/Sênior
13,40%
31,37%
55,23%
Assistentes/Auxiliares/Operacionais
48,90%
35,62%
15,48%


No estúdio, Veruska Donato recebe o professor de inglês Roberto Witte. Ele explica o que significa ser fluente em uma língua, o que o profissional precisa saber para se comunicar sem problema e como estudar inglês. O consultor de carreira, Renato Grinberg, também participa no estúdio e orienta os jovens sobre habilidades fundamentais para a empregabilidade. Além dos idiomas, ele ressalta:

- Computação: “Não dá para imaginar algum tipo de trabalho em que uma pessoa não vá usar o computador e os softwares básicos do Office, como Word, Excel e PowePoint”.

- Habilidades quantitativas: “Não importa a área que alguém siga, será sempre importante ter certa intimidade com os números (mesmo que você não goste deles!)”

- Habilidades interpessoais: “Ninguém faz nada sozinho e quanto melhor forem suas habilidades interpessoais, mais chance você terá de atingir resultados. A maneira que um profissional interage com colegas ou supervisores vai determinar em grande parte o sucesso dele na empresa. Algumas dicas para desenvolver essas habilidades são: não comentar temas que podem ser polêmicos no ambiente de trabalho como política ou religião; cumprimentar as pessoas sempre com um sorriso e olhando nos olhos; evitar conversas de caráter pessoal que possam constranger outra pessoa”.

- Habilidades de negociação: “Saber negociar é fundamental para qualquer área ou nível hierárquico. Saber a hora de negociar um aumento de salário ou promoção pode fazer toda a diferença no sucesso da carreira. Dica: entender o que é importante para a pessoa com quem você irá negociar. Por exemplo, se você estiver negociando um aumento de salário ou promoção, você não deve pensar no beneficio para você, mas sim o que o seu chefe ganharia. Nesse caso você poderia mostrar para ele que com o seu aumento ou promoção ele poderia se preocupar menos porque você assumiria mais responsabilidades e assim por diante”.

- Habilidades de liderança: “Não importa o cargo, sem habilidades de liderança um profissional não consegue se desenvolver seja um estagiário ou diretor da empresa. O importante é se antecipar as tarefas ou eventuais problemas mostrando proatividade, ou seja, não esperar que alguém lhe peça para fazer algo ou resolver um problema. O líder se antecipa aos problemas. Dica: analisar o comportamento de profissionais mais experientes que você admira na empresa e prestar atenção nas atitudes deles. Quando você se deparar com uma situação em que você não saiba como resolver, pense no que aquele profissional faria”.


Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/04/fluencia-em-ingles-ainda-e-barreira-para-muitos-profissionais-brasileiros.html

domingo, 23 de março de 2014

ABORDAGENS SOCIOPOLÍTICOS DA EDUCAÇÃO

DIALOGANDO SOBRE CURRÍCULO

Josuel de Souza Ferreira [1]

Ao dialogar sobre currículo escolar na escola na sociedade capitalista, a partir da idéia de que a escola produz e reproduz as desigualdades sociais, todo o sistema curricular no capitalismo é formado par atender à ideologia dominante. Poucos são os que acompanham as necessidades do mundo capitalista, pois o capital cultural, econômico e político falam mais alto.

Se a maioria dos alunos não se inclui nas novas necessidades do mercado, e a escola não tem mecanismos para inseri-los, logo a Instituição de Ensino será excluída do processo. A educação é uma ação violenta, por parte da cultura dominante sobre os grupos dominados, principalmente em um país como o Brasil, onde milhares de seres humanos vivem em estado de miséria. Nesse caso, as conseqüências dessa desigualdade são de tal modo que as possibilidades de sucesso na escola são também desiguais.

A escola limita-se a transmitir o conhecimento semelhante a da classe dominante. Essa visão mostra que a escola é um instrumento de reprodução e, por isso mesmo mantém no sistema vigente, o “currículo oficial”.

Segundo João Almeida Marchado, ao fazermos isso perdemos a sintonia que pretendemos estabelecer com os estudantes. O mesmo acredita ainda que é preciso estabelecer relações entre o currículo oficial e o mundo que nos cerca e influencia constantemente.

A partir dessas concepção, cabe aos educadores organizar discussões em suas escolas e debater o papel da instituição, se ela deve seguir como instrumento de reprodução do sistema capitalista, ou deve reagir diante das investidas do mesmos. É louvável, quando Machado afirma, que não devemos desprezar os currículos oficiais, e sim modernizá-los criando elos que permitam a comunicação ente esses direcionadores de atuação da escola e a realidade em que vivemos.

É preciso leva os alunos a conhecer a função da escola, estabelecendo uma relação de dialogo, responsabilidade e compromisso na aquisição de novos conhecimentos. É saber posiciona-se criticamente em relação a tudo que afeta direta ou indiretamente a atual sociedade em que  vive. 




[1] Graduando do curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental pele UNESA – Universidade Estácio Sá e graduado em Letras Português – Inglês pela FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências e Especialista em Administração Escolar, Supervisão e orientação pela UNIASSELVI – Centro Universitário Leonardo da Vinci. E-mail: josuel-1980@hotmail.com.    


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