sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

PISO NACIONAL DOS PROFESSORES AUMENTA 13,01% E SERÁ DE R$ 1.917,78

Do UOL*, em São Paulo06/01/201519h05 > Atualizada 08/01/201509h32

O MEC (Ministério da Educação) divulgou na noite desta terça-feira (6) o novo piso salarial dos professores, que será de R$ 1.917,78 --aumento de 13,01%. O valor já havia sido estimado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), com base nos critérios que têm sido adotados pelo MEC. O salário inicial dos professores de escola pública, com formação de nível médio, leva em conta uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

O valor entra em vigor nesta terça-feira e as secretarias municipais e estaduais têm este mês para se adequar ao reajuste, que deve ser pago em fevereiro. O novo valor foi apresentado após encontro entre o novo ministro da Educação, Cid Gomes, e representantes do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o novo piso significará, no total, um aumento de cerca de R$ 7 bilhões nos gastos dos municípios. Para Roberto Leão, presidente da CNTE, o reajuste cumpre a lei, embora ainda não seja o "que consideramos melhor para os trabalhadores". Segundo ele, a Lei do Piso é "importantíssima para o cumprimento do PNE [Plano Nacional de Educação]". Uma das metas previstas no plano estabelece prazo de seis anos para equiparação do salário dos professores ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Conforme Leão, o rendimento médio dos docentes representa aproximadamente 60% dos salários médios dos demais profissionais.

Para os municípios, o aumento, que tem sido praticado acima da inflação, representará custo maior com a folha e menos investimentos em reformas e infraestrutura das escolas, além de outros itens fundamentais à qualidade do ensino. "Com certeza, teremos municípios e estados com dificuldade", disse Cleuza Repulho, presidenta da Undime. "Precisaremos da regulamentação dos royalties do petróleo e do PNE em funcionamento para garantir novos recursos. A arrecadação dos estados e municípios foi menor que a esperada", acrescentou.


Segundo Cleuza, a entidade voltará a se reunir com o ministro até o fim do mês para cobrar maior participação da União nos gastos dos entes federativos com educação. Também pedirá a retomada do grupo de trabalho para revisão do reajuste do piso. A proposta da entidade é que o reajuste leve em consideração a variação do Fundeb e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), estabelecendo novos salários intermediários às duas variações. "Entendemos que não é o que o professor precisa ganhar, mas agora não tem como ser um valor superior à inflação", concluiu Cleuza.

O piso dos professores passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451; em 2013, passou para R$ 1.567; e, em 2014 foi reajustado para R$ 1.697,39. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012. O piso nacional é regulamentado pela Lei nº 11.738/2008 e o reajuste anual reflete a variação do valor mínimo por aluno definido todo ano pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

ERROS GRAMATICAIS COMUNS NA LÍNGUA PORTUGUESA - PARTE I

Por: Paula Perin dos Santos

Conceito de correção

Numa língua, existem vários modos de falar, determinados pela localização geográfica do falante, faixa etária, situação, nível de escolaridade, nível social dentre outros fatores. Dentre estes, existe um que se institui como língua-padrão, que corresponde ao modo de falar das pessoas de mais prestígio dentro do grupo social, quando usam a língua em situações formais.

A Gramática é fruto desta tentativa de sistematizar a língua padrão, estabelecendo normas daquilo que seria falar corretamente uma língua. Essas normas, instituídas pelo uso das pessoas de prestígio e explicitadas pela Gramática, estão sempre sujeitas a desvios em razão da heterogeneidade da fala, já que uma pessoa nunca fala do mesmo modo em todas as situações.

Conceituando correto e errado, neste contexto, temos:
  • Correto: é todo uso linguístico que segue as normas da língua-padrão;
  • Errado: é todo uso linguístico que não segue as normas impostas pela gramática.

Ainda que esses erros se situem nas mais diversas camadas da língua, em virtude de a Gramática Normativa não se basear nas situações de fala, é possível determinar alguns tipos que costumam ocorrer com mais frequência, tomando sempre por base a língua escrita.

1. Erros de grafia: ocorrem nas mais diversas construções. Exemplo: 
  • Comprei três quilos de mortandela. (mortadela)
  • Os partidos vivem a degladiar entre si. (digladiar)
  • O garoto foi pego roubando salchichas. Porisso, não deixe que tome conta do açougue. (salsichas / Por isso)

2. Erros de impropriedade vocabular: ocorrem quando se usa uma palavra em lugar de outra por falsa associação de sentido entre elas. Exemplo:
  • As lâmpadas florescentes são mais econômicas. (fluorescentes)
  • O criminoso foi pego em fragrante. (flagrante)
  • O negro tem sido muito descriminado neste país. (discriminado)

3. Erros de acentuação gráfica - ocorrem por dois motivos: Por desconhecimento das normas ortográficas vigentes. Exemplo:
  • Comprei na loja de conveniência vários ítens. (itens – sem acento)

Por desconhecimento da posição correta da sílaba tônica. Exemplo:
  • As rúbricas dos documentos eram falsas. (rubrica – paroxítona)

4. Erros no emprego da crase – ocorrem por dois motivos: Omitindo-se o acento em situações em que ocorre a crase. Exemplo:
  • O Projeto Mesa Brasil está promovendo uma campanha de ajuda as crianças vítimas da seca. (ajuda a quem? Às vítimas da seca)

Colocando o acento onde não ocorreu a crase. Exemplo:
  • Enviamos à V. Sª. o resultado das avaliações. (Vossa não admite artigo antes, portanto, o correto seria “a V. Sª.)

5. Erros de emprego dos pronomes: uso de um pronome com função de sujeito no lugar de um pronome com função de objeto e vice-versa.
  • Comprei este lindo relógio para mim usar no casamento. (para eu usar)
  • Comprei este lindo relógio para eu. (para mim)

 6. Erros de emprego de verbos - ocorrem em três casos: Na conjugação verbal. Exemplo:
  • A polícia militar não interviu a tempo de evitar o assassinato. (verbo intervir – composto: inter / vir – passado de vir, ele veio. Então o passado de intervir é interveio) 

No tempo verbal. Exemplo:
  •  Encontrei Alice no mesmo lugar que, anos antes, recebeu-me. (recebera)

 No modo verbal. Exemplo:
  •  Não estou certa de que essa decisão satisfaz a todos. (satisfaça)

7. Erros de morfologia em substantivos e adjetivos – ocorrem em dois casos:

No plural dos nomes compostos. Exemplo: 
  • Os dois páras-choques dos carros foram atingindo na colisão. (pára – verbo parar – não vai para o plural. O correto seria “pára-choques”)

No uso do gênero dos substantivos. Exemplo:
  • Mandei Larissa comprar uma guaraná na bodega. (um guaraná – palavra masculina)

8. Erros de regência verbal. Exemplos:
  •  As madeireiras estão visando o mercado externo. (visar, no sentido de ter em vista, pede preposição “a”. O correto seria “visando ao mercado”)
  • As crianças assistiam o desenho na televisão. (Assistir, no sentido de ver, presenciar, pede preposição “a”. O correto seria “assistiam ao desenho”)

9. Erros de concordância verbal e nominal. Exemplos:
  • Vamos esperar que V. Sª. manifeste vossa escolha. (o pronome de tratamento sempre concorda com a 3ª pessoa dos pronomes. O correto seria sua escolha)
  • Poderá ainda acontecer mais incentivos como esses. (Mais incentivos poderão acontecer)

10. Erros de colocação pronominal. Exemplo:
  • Enviaremos até a próxima semana os pedidos que encomendaram-nos. (nos encomendaram)


Fontes: http://www.infoescola.com/portugues/erros-gramaticais-comuns-na-lingua-portuguesa-parte-i/ / SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 lições. 15 ed. São Paulo, Ática, 1989, p.422-4.


GOVERNO PUBLICA DECRETO QUE REAJUSTA SALÁRIO MÍNIMO PARA 2015

Do G1, em São Paulo

Salário mínimo passará de R$ 724 para R$ 788 em 1º de janeiro.

Decreto foi publicado no 'Diário Oficial da União' desta terça-feira (30). Foi publicado nesta terça-feira (30) no "Diário Oficial da União" decreto presidencial que reajusta o salário mínimo para R$ 788 a partir do dia 1º de janeiro de 2015. O novo valor representa reajuste de 8,8% sobre o salário mínimo atual, de R$ 724.

De acordo com o decreto, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 26,27 e o valor horário, a R$ 3,58. O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Em agosto, quando foi apresentado o Projeto de Lei Orçamentária elaborado pelo governo, o salário mínimo determinado era de R$ 788,06. Segundo a assessoria da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, na ocasião, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, seria de R$ 22 bilhões em 2015.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/12/governo-publica-decreto-que-reajusta-salario-minimo-para-2015.html

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