INCLUSÃO OU EXCLUSÃO

Nas diferentes áreas do
conhecimento estamos diante de grandes transformações educacionais com as
mudanças nos parâmetros curriculares nacionais, na legislação referente à
acessibilidade à escola, mudanças na obrigatoriedade do ensino, na fundação de
um ou outro tipo de escola. Existe o direito universal à educação e à escola
para todos os brasileiros, assim como as escolas brasileiras têm a
obrigatoriedade legal de acolher a todos. Entretanto, se existe alguma coisa
que pode ser nomeada como mudança no cenário atual da educação, isso não se
refere apenas à nomenclatura, nem somente à legislação.
Esta mudança relaciona-se
com a Inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência física. Várias questões
surgem nessa perspectiva, dentre as quais se salienta a avaliação em tempos de
educação inclusiva. Bem, conforme o texto estudado deixa claro que a Secretaria
Municipal de Educação faz um levantamento desses educandos e, define qual
precisa de apoio da educadora formada ou especialista na área. Os gestores
municipais precisam entender que a educação de pessoas com essas necessidades
especiais existem e vão continuar existindo e, necessitando cada vez mais de
atendimento e soluções de incluir os mesmos na sociedade.
Com tudo, tem que haver a
disposição da SEMED, uma equipe de educadores formada em Educação Especial,
fazendo a triagem de alunos especiais nas escolas municipais e, a partir dessas
tomadas de decisões, cada equipe de professores ficam com as escolas
determinada a cada equipe/problemas existentes naquele local. Como citado acima
à inclusão do aluno com necessidade especial desse caso, que tem 14 anos idade
mental de seis anos, ocorreria de maneira clara e objetiva tanto para os
professores e pais do aluno.
A aceitação das diferenças
entre as pessoas inclui a preocupação com o outro, o respeito, o
reconhecimento, a tolerância. Parece existir certo consenso acerca da idéia de
que já não há um único modo de compreender o que é a educação, nem como a
escola deve lidar com os alunos com necessidades educativas especiais, assim
como definir quais são os paradigmas e modelos de uma postura inclusiva. Foi o que
aconteceu com o aluno em questão, a orientadora, então, entrou em contato com a
escola de procedência que relutou e disse que iria passar um relatório do
aluno. Após várias ligações feitas pela Diretora da escola que cobrou da mesma,
ela pediu sigilo e que não daria o relatório.
A educação inclusiva permite lançar o olhar para múltiplas direções. A
coordenadora parece que viu é ouviu o que não gostou. O que ocorre em nossos
tempos é que alguns alunos com necessidades especiais são diferentes umas das
outras e até aqui ignoradas, ou ocultas. Então, o que a escola deve fazer
nesses casos é ir à procura da psicopedagoga e da neurologia
que dará o atendimento a esses alunos e fará o diagnostico correto, foi o que a
escola de maneira correta e eficiente fez do determinado aluno.
Depois de ter feito os
encaminhamentos necessário e com um relatório em mãos, a partir daí foi marcada
uma reunião com os pais e professores. O que não tira a irresponsabilidade da
Unidade de Ensino que não fez um acompanhamento desse aluno. Outro ponto
importante e que nós não poderíamos deixar de relatar foi o comportamento de
umas das professoras. Para chegar a esse ponto de agressão física imagine qual
seria o local em que esse aluno estava e com quem seria o relacionamento dele
dentro do espaço escolar, será que todos os alunos. A uma serie de problemas
que leva o aluno com deficiência física ou mental agir de forma agressiva.
Entretanto, ainda
permanece o discurso de que algumas crianças que apresentam dificuldades para
aprender não deveriam estar na escola, ou nas mesmas classes do que aquelas que
não apresentam dificuldades para aprender. A falta de sensibilidade é o maior
entrave relacionado a esses alunos com necessidades. Esse aluno em questão
queria um olhar de todos da Instituição de Ensino de igualdade. Deveriam chamar
os pais e passar o que realmente estava
acontecendo, sem precisar do Conselho Tutelar.
Depois de ter tentado solucionar o problema e se não
tivemos resposta positiva, ai poderia chamar o Conselho Tutelar e tomar algumas
decisões cabíveis. Com tudo à direção da Unidade Escolar em questão, foi
precipitada mais uma vez quando afirma que não faria relatório algum e, quando
a escola precisou do Conselho Tutelar para resolver a situação da melhor
maneira e em conjunto, este não deu atenção. Com isso a escola deixa de
interagir com um mecanismo importante e de fundamental importância para que a
Gestão democrática aconteça. A gestão só vai acontecer quando os portadores de necessidades educativas especiais passam a ser vistos
como cidadãos, com direitos e deveres de participação na sociedade.
A educação de pessoas
portadoras de necessidades educativas especiais trilhou um caminho que, em uma
fase inicial foi eminentemente assistencial, até chegar ao que hoje se denomina
de educação inclusiva.
No Brasil, mudanças começaram a ocorrer na
nomenclatura: de "alunos excepcionais" evoluiu para "alunos com
necessidades educativas especiais", o que ocorreu em 1986, pela Portaria
CENESP/MEC, nº 69 (BRASIL, 1986), ainda que efetivamente não houvesse um avanço
expressivo na inserção destes alunos no ensino regular.
Essa seria a atitude da escola para onde ele foi
transferido. Esse aluno a aluno como relatado na carta, se mostra tranquilo,
faz as atividades, já lê algumas coisas, interage bem com o grupo de alunos.
Mas, há um ponto negativo nessa história toda que estes professores ignorarem
esse educando. Como incluir alguém se o mesmo é excluído. Essas considerações remetem-nos a lançar outros olhares, talvez menos
vigilantes, que tenham de inverter a discussão, fazendo do normal, da norma o
problema que deve ser colocado em questão. Em quanto educadores devemos nos
perguntar se estamos fazendo nosso papel de maneira clara e objetiva, se
estamos incluindo ou excluindo nossos alunos do processo normal e que ele
enfrente a sociedade.
REFERENCIA
BRASIL.
Congresso. Câmara dos Deputados. Declaração universal dos direitos
humanos, 1948-1978. Brasília, DF, 1998a.
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