AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação tem sido o ponto prático em torno da produção acadêmica e
das discussões acerca da dinâmica com que se trata a mesma na instituição
escolar e fora dela. Assim, o presente trabalho vem demonstrar, com na Avaliação
Institucional, uma das dimensões que favorecem a globalidade de verificação, de
medidas e de juízos de valor sobre o trabalho pedagógico em instituições
escolar pública municipal do município de Coração de Maria. Avaliação
Institucional, já, em si, traz uma conotação de rigor científico colocado pela
via do tratamento didático em sala de aula, além de suscitar o debate de ideias
entre educadores profissionais e outros que veem na educação escolar
perspectivas de formação e atuação, como os licenciados e outros estudantes. O
objetivo divulgar resultados objetivados numa Instituição Escolar em relação a
sua eficácia social, que se entende como atendimento à demanda da sociedade em
sua função de ensinar, assim como sua estrutura funcional, se está adequadamente
equipada material e fisicamente.
Avaliar é estarem envolvidos no processo das
estruturas escolares materiais humanos, físicos e sociais. Para se avaliar tem
que haver um pré-requisito de qualidade e de objetivos e metas a serem
alcançados, além de questionamentos que demonstrem caminhos a serem seguidos e
julgados. Enquanto professores deveram saber o que avaliar:
- Avaliar a questão do ensino e aprendizagem do aluno e a compreensão dos conteúdos selecionados para as competências e habilidades;
- Avaliar as competências que os professores exercem na função determinada ou na área de formação de cada um deles;
- Avaliar a Escolar em relação a sua estrutura de equipamentos material e fisicamente;
- Avaliar a coleta de dados deverá ser sistematizado e comparado às metas e objetivos constantes no Planejamento e no Projeto Pedagógico.
À avaliação deve ser sempre reflexiva na medida em que os debates em educação escolar avançam todos os elementos do currículo também se desenvolvem. Sendo que, por meio das mudanças no perfil da escola enquanto instituição social provedora do saber elaborado, culturalmente organizado e historicamente acumulado pela humanidade, também deverá demonstrar resultados através de mecanismos democráticos e participativos. Aqui, está se colocando a Avaliação Institucional como elemento-chave porque a mesma, além de demonstrar os resultados do processo educacional, procura servir de mola propulsora para a melhoria da qualidade de ensino na escola de Educação Básica. O pedagogo francês Mialaret (1976; apud Libâneo, 2007; pág. 83) destaca três sentidos para o termo educação: educação-instituição, educação-processo e educação-produto.
Durante esta temática, vamos dialogar um pouco com sobre o que
diz respeito aos processos e produtos da educação escolar. A Avaliação Institucional que foi aplicada na
Escola de 1º Grau Antonio Costa Ferreira. Segundo Libâneo (1994: 195), a
avaliação é uma reflexão sobre o nível do trabalho escolar tanto do professor
como dos alunos. Daí, podemos inferir que é um processo ensino e aprendizagem,
possibilitando aos dois elementos e demais componentes da relação pedagógica participar
da avaliação e não só ao professor a tarefa de avaliar os alunos. Neste
contexto, a avaliação institucional insere-se em um projeto maior e mais amplo,
não por ser decidido de forma vertical, mas por incluir todos, exemplo disso a
avaliação institucional interna, pela melhoria da qualidade do ensino, ou seja,
tanto se avalia o sistema educacional como um todo Avaliação Institucional
Externa, incluindo as políticas públicas educacionais quanto o que se faz
dentro da escola, incluindo a gestão e o grupo técnico-pedagógico da escola
Avaliação Institucional Interna.
Na EACF a instituição revelou seus posicionamentos da seguinte
forma: enquanto que o gestor, o professor e o aluno informaram que a avaliação
é realizada anualmente, o responsável de aluno informou que nunca é feita.
Somente no questionário do responsável de aluno não está à informação de que os
tópicos avaliados são o desempenho docente e discente, explicitando que há
outras formas ou tópicos avaliados. Nos questionários do gestor e do aluno
estão as informações de que acontece, durante a avaliação institucional, a
avaliação das disciplinas.
Em relação à avaliação nacional que se realiza na escola,
todos informaram que a Escola do 1° Grau Antonio Costa Ferreira participa desse
modelo de avaliação. Também em relação ao PDE. A escola de Ensino, ainda
preserva certas características comuns a outras públicas, sem generalizar.
Todos os participantes da pesquisa informaram que a instituição realiza a
avaliação anualmente, inclusive o responsável de aluno. Porém deixou a desejar
uma avaliação da gestão, prevalecendo apenas a dos corpos docente, discente e
técnico-pedagógico.
Os participantes da pesquisa também informaram que a
instituição participa de avaliações nacionais como Provinha Brasil, Prova
Brasil, visto tratar-se de avaliação de políticas públicas educacionais, sendo
que as ações que são empreendidas após as mesmas é a tomada de decisão com uma
reunião pedagógica. Participa também de metas como FUNDEB, Olimpíadas, PNAE e
PDDE. Em conclusão, é a escola que deve ter a iniciativa de demonstrar seus
resultados para que a sociedade civil possa também, no âmbito de suas
responsabilidades, darem sua contribuição para a melhoria da qualidade da
educação escolar. Sendo que a sociedade também não se exima de seu papel dentro
do movimento articulado de prioridades que se dá ao que se ensina e se aprende
na escola quanto à definição das políticas públicas.
De tudo o que foi debatido, pudemos perceber uma clara
distinção entre avaliação institucional interna e avaliação institucional
externa, fazendo um diálogo entre o que foi realizado nesta avaliação. Ao passo
que demonstrou alguns instrumentos utilizados e seus planos de metas,
considerou também que a avaliação é feita ou realizada para que os
profissionais não fiquem diante do que necessário ser mudado, transformado na
escola, com rever necessidades de renovar a biblioteca do professor; convidar professores
com maiores conhecimentos para proferir palestras; solicitar apoio às
Diretorias de Ensino para visitas mais freqüentes dos Professores Coordenadores
das Oficinas Pedagógicas.
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. (col. Magistério 2º grau, Série Formação do Professor).
Nenhum comentário:
Postar um comentário